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Serviços Religiosos

Batismo
Crisma
Confissão
Sagrada Eucaristia/Comunhão
Sacramento do Matrimônio
Unção Sagrada
Ordens Sacras

O Sacramento:

 

A Vida Mística da Ortodoxia

Um Cristão Ortodoxo, independentemente de nacionalidade, pode ir a qualquer Igreja Ortodoxa e receber os sacramentos: Batismo, Crisma, Sagrada Comunhão, Confissão, Unção, Matrimônio e Ordens Sacras. Os quatro primeiros são obrigatórios, os três últimos, facultativos. O costume usual é batizar crianças, com base na compreensão de uma família Cristã unida e na importância de um responsável ou Padrinho. A educação cristã propriamente tem lugar no lar e no magistério da Igreja.

 

 

  • Batismo: O Batismo na Água de adultos e crianças é celebrado pela tríplice imersão em nome da Santíssima Trindade. É uma iniciação na Igreja, perdão dos pecados e início da vida Cristã. O Sacramento do Crisma (Confirmação), de conformidade com o costume antigo, é ministrado imediatamente após o batismo como um sinal dos divinos dons do Espírito Santo para o novo Cristão. A Sagrada Comunhão também é dada no batismo, expressando a plenitude de participação na vida sacramental da Igreja.

 

  • Sagrada Eucaristia/Comunhão: A Sagrada Eucaristia, conhecida como a Divina Liturgia, é o culto principal e é celebrada todos os Domingos e Dias Santos durante o ano litúrgico. A Ortodoxia conserva uma forte concepção sacramental. Os Sacramentos são sinais visíveis de uma invisível Graça Divina. Os elementos de pão e vinho na Sagrada Eucaristia são aceitos como sendo o verdadeiro Corpo e Sangue de Jesus Cristo recebidos para a remissão dos pecados e a vida eterna.

 

  • Unção Sagrada: Unção Sagrada, o sacramento dos enfermos, é uma aplicação de santos óleos e orações para aqueles que sentem necessidade de cura de corpo e alma. Todavia, não é exclusivamente uma "extrema unção"

  • Confissão: Confissão ou o Sacramento de Penitência, é considerado necessário para o desenvolvimento e crescimento espiritual de um fiel. Geralmente é conduzido privadamente, na presença e sob a direção de um padre e confessor espiritual.

 

  • Matrimônio: O Casamento Cristão é um Sacramento de união de um homem e uma mulher para complemento mútuo e propagação da espécie. Deve ser celebrado por um sacerdote ortodoxo como representante da comunidade de fé.

 

  • Ordens Sacras: Ordens Sacras ou o Sacramento do Sacerdócio é compreendido como um ministério especial de serviço na Igreja e pela Igreja. As três ordens maiores do clero são diácono, presbítero e bispo. Os bispos são consagrados por pelo menos três outros bispos. Os sacerdotes ortodoxos muitas vezes são homens casados, contudo eles devem casar antes da ordenação. Os bispos são escolhidos dentre o clero monástico que têm o voto do celibato.

 

Muitas outras cerimônias e orações são expressões do único ministério sacramental da Igreja. Tudo isto pode ser visto como atividades espiritual e gratuitamente proveitosas para o bem-estar dos fiéis. Há exéquias pelos mortos, baseados no entendimento de que a igreja inteira, visível e invisível, é comunhão única de fiéis unidos em amor e oração.

Os Ofícios Diários.

 

As Vésperas começam com a glorificação de Deus, o Criador do mundo e sua Providencia, e consiste nas seguintes partes: petições colocando nossas necessidades; canto de salmos e hinos, que expressam pesar pela perda da beatitude do paraíso, e arrependimento pelos pecados; orações pela salvação, e expressões de esperança no Salvador. As orações penitenciais são seguidas por um hino de louvação em honra a Cristo, Que veio ao mundo, e então por petições que o Senhor tenha misericórdia de todos os Cristãos e conceda a eles graças espirituais. O oficio termina com o Pai Nosso, um hino de louvor em honra da Mãe de Deus, e a oração do Bem Aventurado São Simeão o Portador de Deus. Assim o oficio de Vésperas é repleto com memórias da Criação, da Queda, da Expulsão do Paraíso e a profunda contrição dos melhores homens, que encontraram seu único conforto na esperança no Salvador e jubilosamente comemoram Sua vinda.

Completas é o serviço que antecede a retirada para repouso. Somo sendo a imagem da morte, esse oficio é permeado com o pensamento da morte, não triste, mas iluminado pela lembrança de Cristo, depois de Sua morte, desceu aos infernos e dele trouxe as almas dos justos que esperavam Sua vinda. Existem a Grande e a Pequena Completas. A primeira consiste em três partes. Na primeira nós damos graças a Deus pelo dia, e expressamos a esperança que Ele nos conceda um sono repousante durante a noite que se aproxima, e repouso depois da morte com os Santos. Esses sentimentos encontram expressões, alem de em todas outras orações no verso: "Deus está conosco, sabei todos os poços e submetei-vos a Ele: porque Deus está conosco" — a segunda parte é penitencial.A essência de todas as orações é expressa no tropário * penitencial que é cantado: "Tem piedade de nós, Senhor, tem piedade de nós, pois pela perda de qualquer defesa, nós pecadores Te oferecemos, Nosso Mestre, tem piedade de nós!" — a terceira parte da Grande Completa consiste na glorificação do Senhor e de Seus Santos. A essência das orações que compõe essa terceira parte está expressa no salmo: "Louvai a Deus em Seus Santos," com o seguinte hino acrescentado: "Ó Senhor das hostes, tem piedade de nós!"

Pequena Completa é uma redução da Grande, consistindo só da terceira parte. Da primeira, só é lido o Credo, e da segunda o salmo penitencial (51) "Tem misericórdia de mim, ó Deus....."

O Ofício da Meia-Noite consiste de orações para serem ditas à meia-noite, em memória das orações de Jesus Cristo, à meia-noite nos jardins de Gethsemane, em imitação dos anjos , que, dia e noite, glorificam o Senhor, e como uma lembrança de que nós deveríamos estar sempre prontos a responder no dia do Julgamento de Cristo, Que virá inesperadamente, com o noivo na noite. O oficio de Meia-Noite consiste de duas partes: a primeira nos lembra por suas orações da Segunda Vinda de Cristo e do Julgamento, proclamando que "Benditos são os inocentes no caminho, que andam na lei do Senhor"; enquanto a segunda parte, contem orações para os mortos. O Ofício de Meia-Noite de Domingo consiste em glorificações da Santíssima Trindade.

Em alguns mosteiros, as orações matinais e vespertinas que todos os Cristãos deveriam ler ao acordar e antes de dormir são juntadas, respectivamente com os ofícios de Completas e Meia-Noite.

 

Nota: Nos dias que é indicada uma Vigília de Toda Noite, os Ofícios de Completas e Meia-Noite são omitidos, exceto durante a Grande Quaresma, quando a Vigília (em geral) consiste na Grande Completa.

 

Matinas e Primeira Hora.

Matinas começa com orações para o Tsar, e, depois dessa orações, consiste principalmente em louvores ao Senhor, Que nos deu não só a luz do dia, mas também a Luz espiritual: Cristo o Salvador. Por isso, esse oficio inteiro é cheio de memórias do tempo em que Cristo apareceu na terra, e viveu aqui não reconhecido por aproximadamente todos os homens. O oficio de Matinas é dividido em três partes. A primeira parte consiste no canto de salmos que expressam penitencia e esperança no Redentor, e orações gerais por misericórdia. O cantar de salmos começa com a Doxologia que os anjos cantaram na noite da Natividade: "Glória a Deus nas alturas, paz na terra, e boa vontade para com os homens"; então é interrompida por uma glorificação mais direta da Encarnação de Cristo. "O Senhor é Deus e Ele Se manifestou; bendito aquele que vem em nome do Senhor"; e termina com a glorificação da pessoa ou evento para a memória de quem ou do que o dia é consagrado. A segunda parte é inteiramente consagrada a glorificação do santo do dia ou do evento comemorado nesse dia. Ela consiste de hinos do Velho Testamento que se referem à vida do Salvador, e outros do Novo Testamento, mostrando que as expectativas dos justos de antigamente foram realizadas. A terceira parte consiste de hinos de louvação e orações para a concessão de dons espirituais para os Cristãos.

As Horas, ou ofícios das Horas, é o nome dado para curtos conjuntos de orações recitados nas horas que começam cada uma das quatro vigias do dia, e que para os Cristãos, estão associadas com lembranças especiais. Todos esses ofícios são similares em sua composição. Toda Hora começa com um convite para adorar Cristo e consiste na leitura de três Salmos. Segue-se: o tropário do dia, o Theotokion (um hino em honra à Mãe de Deus), o Pai Nosso, o kontakion * do dia, a oração "Tu Que em todo tempo e em toda hora..." e as orações conclusivas da hora. Mas com toda essa similaridade, o ofício de cada hora difere do outro porque cada hora tem seus salmos próprios e orações conclusivas, para se adaptarem aos eventos comemorados e com os pensamentos, sentimentos e desejos que essas lembranças chamam na alma dos fiéis. O oficio de Primeira Hora comemora a apresentação de Cristo perante Pilatos; o da Terceira Hora comemora o Julgamento de Cristo por Pilatos, o chicoteamento e a ridicularização, e a descida do Espírito Santo sobre os Apóstolos; o Ofício da Sexta Hora comemora Cristo indo para o Gólgota, a Crucificação, os insultos feitos a Ele na Cruz, as trevas que cobriram a terra; enquanto o ofício da Nona Hora comemora a Paixão de Cristo e a morte.

       

         A Liturgia dos Fiéis.

 

O que a Liturgia dos Fiéis Representa e os Principais Atos que a Compõe.

A terceira parte da Liturgia é chamada "Liturgia dos Fiéis," porque nenhuma pessoa que não seja fiel deve estar presente na celebração daí em diante, - isto é, as pessoas que receberam o Sacramento do Batismo e esforçam-se em viver de acordo com a lei Cristã.

Depois que os catecúmenos deixaram a Igreja, o diácono exclama: "Nós fiéis, em paz, continuemos sempre a orar ao Senhor" e com esse convite à oração abre a Liturgia dos Fiéis, no curso da qual os Cristãos trazem à mente, a paixão, morte, enterro, ressurreição, ascensão e segunda vida de Cristo o Salvador, e oram para que o Senhor aceite seus dons e faça deles partícipes em sua Mística Ceia. A ordem das orações e ritos da Liturgia é disposta a corresponder com essas memórias e petições.

A Liturgia dos Fiéis é dividida em quatro partes: (a) a preparação final dos Elementos e dos Fiéis para o Sacrifício; (b) o oferecimento do Sacrifício, isto é, a realização do Sacramento e a comemoração dos membros da Igreja; (c) a preparação para a comunhão e a participação na comunhão, e (d) o agradecimento pela Comunhão e a conclusão do ofício.

 

 

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